Um homem que se passava por advogado foi preso por estelionato nesta quinta-feira (09), em Teresina. A investigação da 1ª Delegacia Seccional apontou que ele recebia dinheiro com a falsa promessa de realizar empréstimos e, em seguida, desaparecia. Os crimes teriam ocorridos na capital e em cidades do interior como Parnaíba e Campo Maior.
"Após receber a denúncia de que o procurado estava frequentando bares na zona sul da capital, a equipe organizou uma campana e conseguiu prendê-lo em um restaurante na Avenida Barão de Castelo Branco", informou a Polícia Civil.
O suspeito, identificado pela polícia apenas pelas iniciais A.P.M.R, também é investigado por aplicar golpes relacionados à suposta venda de veículos.
Ele foi preso em cumprimento a mandado judicial pelos crimes de estelionato e está à disposição da Justiça.
Golpista pedia informações para solicitar empréstimo
De acordo com os investigadores, o suspeito solicitava dados privados das vítimas que queriam solicitar um empréstimo. Alguns boletins de ocorrência registrados apontam que ele pedia um pagamento antecipado e que haveria ressarcimento em seguida, o que não acontecia.
"A vítima chegava: 'eu quero efetuar um empréstimo, assim e assim', ele tinha acesso às vezes a documentação daquela pessoa, aí dizia, olha, para conseguir um empréstimo tal, tem que depositar isso e aquilo, isso e aquilo, (...) ele pedia dinheiro antecipado para emitir documentação, coisa do tipo, ele fazia também isso com carro, com veículo. Ele se apresentava também como corretor de veículo, botava uma pessoa aqui para negociar, ele, digamos, atravessava, agenciava essa negociação entre um vendedor de carro e o comprador", explicou.
Fez vítima até no Tinder
As denúncias apontam que ele se apresentava como várias profissões. Até como ex-candiadto a prefeito ele já se passou para vítimas em busca de obter as vantagens indevidas. Em um dos relatos divulgados pela polícia, uma vítima disse que o conheceu no aplicativo de relacionamentos 'Tinder' e ele ofereceu uma carta de crédito para compra de veículos. A vítima relatou que pagou mais de R$ 5 mil em taxas afirmando que seria reembolsado, mas o dinheiro nunca foi devolvido.
Fonte: cidadeverde.com